domingo, 30 de novembro de 2008

PARADO POR TEMPO INDETERMINADO.

domingo, 16 de novembro de 2008

Quem jamais irá

Tudo volta a ficar errado
Antes mesmo de ter começado
Eu acredito que a razão seja eu mesma
E por isso fugirei, não para deixar de enfrentar meus problemas
E sim para evitar criá-los
Só eu sei a dor que eu carrego neste momento
Fruto da minha incompetência
Minha alma estará aberta para o vazio
Esperando que este se sobressaia sobre o impossível
Eu estou perdida novamente
Caindo novamente por um abismo
Que eu nunca deveria ter ousado escalar
E não importa quem vier,
Ninguém me poderá me tirar de lá
Porque a única pessoa que pode é aquela que jamais irá

sábado, 15 de novembro de 2008

Através do vidro

Eu me condenei para provar a verdade
Aquela que se esconde por trás de meus olhos
E me condena a viver na osbcura insanidade
Através do vidro que nos separa
Posso ver minha morte refletida na sua tristeza
Tortura diante das palavras sussuradas durante os últimos instantes
Um suspiro rendido por entre as lágrimas
Meu mundo, preso por uma corrente, guardado em seu bolso
Meus passos guiados por mais uma ilusão
Da esperença renasce a dor
A eternidade mostrará do que eu fui feita
Eu sempre estarei aqui...
Olhando através desse vidro,
Como eu já me acostumei a fazer,
Assintindo tudo aquilo do qual eu não posso fazer parte

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Abismo das fraquezas

Em breve sangrarei mais do que nunca
Todos os caminhos levam a dor
Porque eu crio as situações
E a única coisa que ainda posso sentir é a angústia
Tudo é insignificante perto de meus desejos
Que ao se tornarem sonhos se desfazem
Somem no ar e criam o vazio que hoje habita meu coração
As lágrimas que permanecem presas no infinito
A solidão ainda me segue em meio à multidão
Acorrentada aos erros que eu tive medo de cometer
Um abismo de fraquezas
Onde sepulto minhas esperanças
A escuridão impede que eu enxergue o tamanho da queda
Eu me tornei uma discípula da ilusão
E hoje me permito fechar os olhos...