sábado, 15 de novembro de 2008

Através do vidro

Eu me condenei para provar a verdade
Aquela que se esconde por trás de meus olhos
E me condena a viver na osbcura insanidade
Através do vidro que nos separa
Posso ver minha morte refletida na sua tristeza
Tortura diante das palavras sussuradas durante os últimos instantes
Um suspiro rendido por entre as lágrimas
Meu mundo, preso por uma corrente, guardado em seu bolso
Meus passos guiados por mais uma ilusão
Da esperença renasce a dor
A eternidade mostrará do que eu fui feita
Eu sempre estarei aqui...
Olhando através desse vidro,
Como eu já me acostumei a fazer,
Assintindo tudo aquilo do qual eu não posso fazer parte

2 comentários:

someone disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
someone disse...

Mãe, não sei se você vai concordar..
mas dos tres poemas é o que eu acho mais bonito.
Talvez porque a obra não seja só mais bonita quando é triste,
Mas quando o personagem entende que há um propósito maior para tudo na vida, nem que esse propósito seja apenas observar de longe.
Espero que não tenha sido só o personagem.

Amo você.