quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Eternity (365)

I can't feel anything
I'm the only one to blame
I don't wanna breathe
I'm just waiting in my shadows

Eternity
So cruel
A fantasy
So true

I don't know if I must believe in everything that keeps me alive

365 tears that I never cried
I wished I had strength to choose other way
I ever knew that I should live lost in a lie
I never will be ready

Eternity
So cruel
Insanity
So true

I don't know if I must believe in what I read

I locked myself in this dream
Now it's time to wake up
What I dreamed will be the only truth for me?
Or will I die when I open my eyes?

Eternity
So cruel
Reality
So cruel

I don't know if I must believe in myself
I don't know if I must believe in dreams
I don't know if I must believe in the future
I don't know if I must believe in destiny
I don't know if I must believe...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Letargia

Meus olhos já não podem enxergar mais nada
O sangue escorre pelos meus pulsos
Tudo fica cada vez mais frio
Nem mesmo esta corda no meu pescoço é capaz de suportar o peso dos meus pecados
Eu despenco, rumo ao abismo sem fim
Aonde meus erros vem e me pegam pela mão
Conduzindo-me ao meu último suspiro
Então eu permito levarem meu coração em uma estaca
E deixo minha alma sucumbir aos meus medos
Meu corpo agoniza febril em sua sepultura
Uma última e desesperada chance de reaver minha alma
Meus pecados me atormentam novamente
Desencadeando minhas memórias
Revelando tudo o que eu perdi
Meus sonhos evaporam junto com o pouco que restou de minha inocência
Em vão eu tento segurar sua fumaça com minhas mãos
A dor continua presente ainda que eu não possa sentí-la
Meus pensamentos ecoam no silêncio
As correntes me mantêm ligada às raízes do meu sofrimento
Impedindo que eu possa adiar o fim
Eu posso sentí-lo cada vez mais perto
Me torturando lentamente ao dar-me a plena consciência de meus atos
Mostrando minha fraqueza perante o destino
Os fantasmas do passado voltam um a um para destruir o que seria deixado por mim
Tudo à minha volta desmorona enquanto eu me afogo no meu próprio sangue
Não sou poupada nem ao menos de assistir meu próprio fim
Minha alma debate-se, eu grito na tentativa de ainda ser ouvida
Mas mais uma vez o silêncio me cala
Uma última lágrima ainda escorre pelo meu rosto
Até encontrar-se com o sangue que continua a fluir pelos meus poros
Não há nada mais a fazer a não ser entregar-me
O pouco de energia que eu ainda possuo esvai-se rapidamente
E finalmente tudo é deixado para trás

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

And I Don't Even Know

Silent whisper that I cannot understand
You bring me the pain
But I'd give my life to hold your hand
Everything in this life is in vain

And I don't even know
The secret that I hide so well
And I don't even know
How many times I fell

I cannot die
But I cannot live anymore
I'm tired of this lie
How can a word hurt me?
Making me remember what I shoul be
It seems that I'm playing with my bruises
And torturing myself thinking in what I can lose
But I'm blind to see the truth
I cannot lose what I will never have

And I don't even know
The secret that I hide so well
And I don't even know
How many times I fell

Alone as ever
Empty
Guilty
Weak
Freak
Coward!!!
This is what I chose to be
Can you see the agony in me?

And I don't even know
The reason why I keep reading
And I don't even know
The reason why I keep bleeding

sábado, 14 de fevereiro de 2009

The Secret Of My Destiny (Between The Right And The Wrong)

Comentários: Aonde foi parar minha obscuridade? Se alguem achar por favor entrar em contato!


The Secret Of My Destiny (Between The Right And The Wrong)

It's almost midnight
And you are still here
I feel you presence
There's nothing I fear
The truth isn't real
It won't happen
But it keeps so near
I want to try it
In my dreams

It's getting closer
Maybe next life
I could wait
And it just feel right

I know much more than you
I kept it secret
Untill your lies became the truth
I want to read your mind
I want to you to recognize
All the ways
That lead you to the dark
I can't control it
It's more than I expect
It's just the destiny
Screaming in my head

It's getting closer
Maybe next life
I could wait
And it just feel right

The time is passing
But I never will run
Desires
I can't forget what I've done
It's just a fantasy
Playing with the reality
A nightmare
In my sweet insanity

It's getting closer
Maybe next life
I could wait
And it just feel right

I know somethings
Between the right and wrong
I do nothing
How can I be so strong?
I stoped the search
Why do you still hide?
My heart has nothing inside
But all the secrets
I keep locked in my mind

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Vendo os dias passarem

Ok... todos sabem dos meus períodos improdutivos e esse é mais um.
A grande diferença é que eu nunca busquei explicá-los, nunca tentei mostrar o que se passa na minha mente em um momento como esse.Bom, dizem que pra tudo se tem uma primeira vez...

Enfim, o que pode ser tão grande ao ponto de me fazer parar (por enquanto temporariamente) de escrever? A resposta é bem simples: a ausência do elemento mais essencial, o sentimento.
Sem amor, sem dor, sem ódio, sem tristeza, sem felicidade, sem angústia, e estranhamente eu estou bem na pele desse ser inanimado ...
Equilíbrio, isso poderia ser uma boa resposta para toda essa minha passividade...Quando dois fatores se equilibram, eles automaticamente se anulam, e é assim que eu me sinto.

Anestesiada, e ao fim de cada dose, quando começo a recobrar meus sentidos, novamente meu corpo dispara algo que deixa novamente nessa embriaguez passiva. Ao ponto de eu estar escrevendo estas palavras pela própria racionalidade...
Mas, o cantrário do racional não estaria no emocional? Se existe esse tal equilíbrio, por que o racional teima em aparecer?
Na verdade existe um terceiro fator perdido aí no meio: o instinto
Enquanto todo meu lado emocional jaz a sete palmos, o meu instinto tráz à tona meu lado racional. A falsa idéia de substituição que só deixa um buraco dentro de mim...

Eu sei que o que realmente importava permanece dentro de mim, aprisionado em um canto, desfrutando da passividade, tendo permissão para viver, mas não tendo como se alimentar, se submetendo à toda frieza que hoje teima em me habitar.

Talvez eu devesse chamar isso de Síndrome do tanto faz... afinal de contas, essa seria a resposta para qualquer coisa que me perguntassem nesse exato momento.

E talvez o sintoma mais expressivo esteja ligado ao fato de não haver nada que eu deseje neste instante. NADA! absolutamente NADA!

E o que me mantém viva? O acaso? O destino? Estou apenas deixando que eles ajam, seguindo as leis naturais...

Mas, seguir as leis naturais também não implicaria em sentir?

E eu nem ao menos desejo jogar essa racionalidade toda pelo cano!

Como pode estar tudo certo estando tudo errado?
Aliás, está mesmo certo? Como eu posso saber se não sinto.

Estaria eu destruída? Eu não tenho uma resposta.

As coisas que eu não sei são exatamente as quais eu compreendo

Aonde eu me abandonei?

Eu nem ao menos desejo saber esta resposta, nem esta, nem nenhuma outra...

E assim eu vejo os dias passarem por mim...