segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Ainda no escuro

Que dor é essa?
Que me faz sangrar continuamente
Que me acorrenta a quem eu não sou
Distorce os fatos, recria situações
Tece mentiras, fecha meus olhos
Tudo já se tornou tão confuso
Diariamente me torturo
Me arrasto para onde eu não queria estar
Meus desejos se auto destroem
Como podem ter rumos tão diferentes?
Me pergunto se estou próxima do meu fim...
Já não busco respostas,
Não consigo mais achar questionamentos
Minha impulsividade reprimida
Agora luta diariamente tentando respirar
A única liberdade que eu quero é poder errar
Será que algum dia eu teria seu perdão?
O que será que mudaria?
Vivo essa angústia, que me consome, me corrói, me fere, me mata
E eu apenas sangro, a tal ponto de minhas veias ficarem secas
Meus olhos se dilatam, mas eu ainda permaneço no escuro
Meu corpo treme, já existe muita coisa que eu não posso controlar
Lágrimas, novamente não me pertencem
Todo o progresso de anos se foi em apenas um segundo
Eu não quero sentir falta...
Por favor, tudo que eu tenho feito é pedir por segurança,
Por um chão no qual eu possa pisar...
A busca eterna por um sinal...

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