sábado, 9 de agosto de 2008

Entre rosas e crucifixos

Interprete todos os simbolismos
E irá entender
Entre rosas e crucifixos
Há mais coisas do que você pode ver

Aqui estou sozinha outra vez
Nessa caverna escura
Onde a cada segundo
Me aparece uma nova tortura

Abro meus olhos
Mas não há luz para me fazer enxergar
Apenas as velhas feridas
Que parecem não cicatrizar

Não há mais como fugir
O frio volta a me consumir
Eu já não posso desistir
Ainda não achei o tão famoso caminho para seguir

A rosa que hoje seguro
Nada mais são do que pétalas perdidas
Despedaçadas pelo tempo
E todas as suas despedidas
Como pode carregar tantas marcas da vida
Se ainda não teve a chance de viver?
Espero apenas que abra seus olhos
Antes do amanhecer

A cruz que ainda carrego
Hoje é só um peso em minhas costas
Nessa busca ao longo dos anos
Eu já desisti da resposta
O sangue que de mim escorre
Apenas servirá para me ensinar a lição
Não há nada que eu possa fazer
A não ser desistir dessa ilusão
Entre rosas e crucifixos
Há mais coisas do que você pode ver

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